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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Cristovam celebra adoção de sistema seriado pela USP

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) manifestou satisfação com a decisão da Universidade de São Paulo (USP) de adotar o Programa de Avaliação Seriada (PAS) como uma das formas de ingresso na instituição. Ele lembrou que o PAS foi instituído há 13 anos, de forma pioneira, pela Universidade de Brasília (UnB).
Cristovam relatou que em seu primeiro dia como governador do Distrito Federal, em 1995, iniciou os procedimentos para implantar o Bolsa Escola, que inspirou o governo Luiz Inácio Lula da Silva a criar o Bolsa Família. No segundo dia de governo, procurou o então reitor da UnB, João Cláudio Todorov, para propor que a universidade adotasse o PAS, programa que tentara adotar quando foi reitor da UnB, mas não obteve apoio do governador do DF à época.
O senador ressaltou a principal qualidade do PAS: a possibilidade de selecionar os melhores alunos, por meio de três avaliações ao longo do ensino médio. Para ele, o sistema facilita o acesso dos estudantes das escolas públicas à universidade.
– É o fim do vestibular. Cristovam também se disse decepcionado com a baixa procura por cursos importantes para o crescimento do país, como Pedagogia, licenciaturas, Biologia, "grandes engenharias", Ciências da Computação e Ciências do Meio Ambiente.
– Não estamos selecionando os melhores porque os bons querem ir para a publicidade ou fazer concurso para a Polícia Militar – lamentou o senador, mencionando matéria sobre o tema no jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo o parlamentar, a distorção se deve ao fato de que o governo não oferece remuneração adequada, apoio a centros de pesquisa e boas condições de trabalho para as áreas mais nobres. Também ontem Cristovam Buarque participou de mesa-redonda sobre diversidade e desenvolvimento sustentável, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O debate integra as atividades sobre o Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento, celebrado em 10 de novembro.
DO SITE DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE-PDT/DF

Um negro... presidente

Dizer que um negro se elegeu presidente dos Estados Unidos, embora isso seja verdade, pode configurar uma atitude preconceituosa. Ninguém pode ignorar que quem se elegeu presidente é um advogado, que já era senador, detentor de uma significativa folha de trabalho à comunidade, foi capaz de conquistar os votos do eleitorado e, entre outras coisas, é um afro-descendente. A cor da pele não foi a determinante da vitória, mas uma série de variáveis que o fizeram preferido dos norte-americanos e, inclusive, motivaram milhares eleitores a votar com muita alegria, contagiando de esperança aquele país, onde o voto não é obrigatório. Barack Obama, com propostas concretas, conseguiu empolgar e mover positivamente negros, brancos, latinos, jovens e idosos e, com isso, fez-se presidente.
Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves - diretor da ASPOMIL (Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo).
Transcrito da Folha de Pernambuco em 11/11/2008

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Cristovam apóia 14º para docentes

Para o senador, bônus aumentará a qualidade do ensino no DF

O senador Cristovam Buarque ( P DT - DF) retorna ao Brasil neste fim de semana munido de excelentes argumentos para defender a melhoria da educação no país. Ele está em visita a Oslo, capital da Noruega, e Helsinque, na Finlândia, para conhecer os sistemas educacionais e afirma: “comprovei que dão certo, principalmente na qualificação dos professores”. Esse foi um dos motivos que o levaram a aprovar a criação do Bônus de Desempenho Escolar no Distrito Federal. O 14º salário será pago a professores e funcionários da rede pública de ensino que cumprirem metas de desempenho.


Já o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro), que é contrário ao incentivo, recebe as críticas do parlamentar. “Não entendo a razão do sindicato. Só se o governador (José Roberto Arruda) colocasse uns professores contra os outros”, argumenta o senador. “O bônus vai aumentar a qualidade da educação no DF. Se todos que melhorarem no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) receberem o incentivo, não se trata de uma concorrência, mas de bom resultado”, completa Buarque. O sistema educacional da Finlândia é considerado o melhor do mundo por vários motivos. Mas dois se salientam: o currículo, que inclui ensino de música, de artes e duas línguas estrangeiras, e a formação dos docentes. “Quem quer fazer concurso público para professor na Finlândia tem que estar entre os 10% melhores na faculdade”, explica o senador. Briga, mesmo, Buarque terá, na semana que vem, com o governo federal. A notícia de
que o Ministério do Planejamento estaria tentando retardar a tramitação da proposta de emenda à Constituição(PEC) que trata do fim da Desvinculação dos Recursos da União (DRU) para as áreas de educação e saúde, tirou o senador pedetista do sério. Ele afirma estar sendo traído pelo governo, pois, no ano passado, aceitou votar a favor da prorrogação da CPMF, se a DRU não fosse prorrogada.


Desvinculação


A DRU é um mecanismo que permite ao governo federal usar 20% de impostos e contribuições sem precisar justificar a destinação dos recursos. Os parlamentares de oposição lutam pelo seu fim por entender que, com isso, os 18% que, por lei, são destinados à educação e à saúde, acabam calculados somente sobre 80% do total arrecadado. “Uma atitude dessas é uma burrice. Pode-se tirar dinheiro de qualquer coisa, menos da educação. Estados Unidos e países da Europa vão se recuperar mais depressa da crise porque têm bons níveis educacionais. A Índia está muito melhor do que o Brasil, lançando uma nave para o espaço. Trinta anos atrás, o Brasil estava na frente da Índia em programas espaciais, mas hoje eles nem existem”, alfineta o senador brasiliense. “Se o governo conseguiu R$ 23 bilhões para colocar nos bancos, mais R$ 7 bilhões para comprar dólares, agora vai tirar R$ 2 bilhões da educação?”

Fonte: Correio Brasiliense

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Análise da crise financeira

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou em Plenário, nesta sexta-feira (17), que a crise financeira por que passa o mundo deve-se à ganância dos bancos; ao excesso de produção e voracidade pelo consumo; à irresponsabilidade do governo, que permite tais comportamentos, bem como, à omissão dos parlamentares e descaso dos eleitores ao elegerem os políticos.
Em sua opinião, é necessário haver uma mudança de mentalidade para resolver a crise financeira por que passa o mundo. Em momentos de crise, ressaltou Cristovam Buarque, surgem alternativas que trazem melhorias para a realidade.

O senador lembrou que, devido à crise européia com as guerras napoleônicas, a família real veio para o Brasil, que, a partir de então, tornou-se um país industrial e cresceu. Para o senador, a atual crise vai exigir que o Brasil adote novas posturas, favorecendo o que estiver relacionado com o público, em detrimento do privado.
Cristovam explicou que a crise tem raízes no fato de os bancos emprestarem mais do que os valores que têm em depósitos. De outra parte, os tomadores ficaram sem condições de saldar suas dívidas. - As empresas, por sua vez, querem aumentar as vendas e as pessoas, consumir cada vez mais.
O senador citou, como exemplo, a postura de que todos precisam comprar um automóvel. Ele defendeu a implantação de transporte público de qualidade em vez do aumento do número de carros nas ruas, o que causa engarrafamentos e poluição.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Inaugurada escola Leonel de Moura Brizola em Alvorada/RS

O Presidente Nacional do PDT, deputado Vieira da Cunha (RS), e o senador Cristovam Buarque(DF) participaram da inauguração da escola de turno integral Leonel de Moura Brizola, na manhã desta quarta-feira(01/10) no município de Alvorada, no Rio Grande do Sul. Localizado na região metropolitana de Porto Alegre, Alvorada possui pouco mais de 200 mil habitantes e é um dos municípios mais carentes da região.
A Escola de Turno Integral Leonel de Moura Brizola fica num dos bairros com população predominantemente de baixa renda, o Sitio dos Açudes. “Essa escola é muito mais que um prédio, é um instrumento de transformação. É a semente de uma nova sociedade, mais humana e igualitária que haveremos de construir,” afirmou o deputado Vieira da Cunha. O senador Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação, alterou sua agenda de compromissos para prestigiar a inauguração.
“Fiz questão de interromper a campanha eleitoral para vir participar dessa importante inauguração da Escola de Turno Integral neste município. É importante que o Brasil inteiro tenha escolas iguais a esta”, destacou o senador. Participaram do evento o prefeito em exercício de Alvorada, Arlindo Slaifer; a secretária de Educação do município, Jussara Veras, e membros da comunidade.
Fonte: Ascom/PDT

sábado, 11 de outubro de 2008

Sem História

Nossa geração vai deixar um Brasil melhor, mas ainda longe dos sonhos e promessas que deveríamos ter atendido. Demos passos, não saltos; fizemos evoluções, não revoluções. Recebemos um país sob ditadura, deixaremos o país democrático com uma Constituição que assegura direitos. Herdamos um país cuja elite ignorava as massas, vamos deixá-lo com um programa que transfere renda, mesmo que minimamente.
Deixaram-nos um país sem moeda, viciado na inflação; entregaremos um país com um razoável compromisso com a estabilidade monetária. Recebemos um país que desprezava a natureza; devolvemos um que descobriu o meio ambiente.Mas a Constituição é corporativa, defende interesses de grupos, não necessariamente da pátria e do povo. Não demos os passos necessários para transformar a economia manufatureira em uma capaz de produzir os bens que caracterizam a indústria do conhecimento do século XXI. Não fomos capazes de tomar as medidas necessárias para criar e implantar uma economia que proteja o meio ambiente. Não fizemos a revolução capaz de incorporar efetiva e eficientemente nossa população pobre na participação e nos direitos da modernidade. Não derrubamos o muro que divide nosso país em dois, nem o muro que nos separa dos países desenvolvidos. E responderemos por um enorme retrocesso no nível de consciência e mobilização social.Estamos entregando aos jovens um país estancado no debate de idéias, desmobilizado na defesa dos interesses da nossa soberania, sem sonhos para o futuro nem memória política. É certo que esse vazio de idéias é fruto, entre outros, da queda do muro de Berlim e do surgimento do pensamento neoliberal único.Mas foi sobretudo o rumo seguido nesses últimos anos por políticos conservadores, perplexos diante da adoção de suas idéias pelas forças que deveriam trazer alternativas, e também o pensamento único assumido por forças progressistas que, uma vez no poder, renegaram suas idéias e adotaram as que antes criticavam. Tomamos a democracia, a eleição direta, a constituinte como panacéia para a construção do futuro. O corporativismo individualista que corroeu o sentimento de pátria e de longo prazo também é responsável pelo vazio ideológico, e limita sua luta às reivindicações imediatistas de alguns grupos. Essas são as causas do retrocesso criado pelas esquerdas que assumiram o poder desde Itamar, passando por FHC e pelo governo Lula, sem discurso alternativo para um mundo de crise ecológica, vulnerabilidade internacional e divisão social crescente. Com habilidade para aglutinar todas as forças políticas, capacidade de adaptação e simpatia carismática, além do pragmatismo, o governo Lula acabou suspendendo o debate. Os sindicatos estão paralisados, os intelectuais calados, os estudantes catatônicos, os movimentos sociais estancados, os partidos misturados, os militantes empregados e a mídia prisioneira dos escândalos.A campanha de 2008 é um exemplo. Os partidos estão misturados em composições diferentes de uma cidade para outra, sem a menor cerimônia entre antigos adversários, todos “igualmente iguais”, sem cor, sem dentes, sem projetos diferenciados. Não há sinal de idéias. As bandeiras nem ao menos indicam os partidos, apenas o número do candidato e raramente seu nome.O resultado desse retrocesso político-ideológico levará anos para ser corrigido. Os partidos parecem clubes eleitorais, reunindo candidatos sem sonhos coletivos, sem idéias de futuro. Somente a conveniência, para aumentar o tempo de televisão.
Cristovam Buarque é Professor da Universidade de Brasília e Senador pelo PDT/DF

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Crise não afeta emprego neste ano, diz Lupi

Entrevista
P ara o ministro do Trabalho, C arlos Lupi, a crise financeira não deverá afetar a criação
de vagas neste ano, quando o Brasil deve abrir mais de 2 milhões de postos de trabalho.
Leia trechos de entrevista. (CR e FF)
FOLHA - O ministério reviu os números de criação de vagas no ano?
CARLOS LUPI - Não. A previsão inicial, feita no final de 2007, era criarmos neste ano
mais de 1,8 milhão de vagas. Como o mercado se comportou melhor do que
esperávamos, nossa previsão é que serão criadas mais de 2 milhões de vagas formais,
um recorde.
FOLHA - Alguns economistas dizem que haverá reflexo no emprego...
LUPI - Há muito "chutômetro". Todos os economistas acham que podem prever o futuro.
Quem é mais capacitado para prever futuro é o astrólogo, o pai-de-santo. A avaliação tem
de ser feita em cima de números. A crise dos EUA já tem um ano. Naquela época,
grandes economistas analisaram que, no Brasil, cairiam produção, emprego e
crescimento em 2008. Nesses nove meses, as respostas foram ao contrário. O Brasil
continua gerando mais vagas do que em 2007 e o PIB crescerá mais neste ano.
FOLHA - A crise não afeta o país?
LUPI - Essa especulação em cima do dólar só favorece o país responsável pela crise. É
um paradoxo. Com a valorização da moeda americana, valorizam-se os títulos
americanos. Quem está ganhando com a crise foi quem gerou a crise (...). Ninguém está
imune à especulação. Duas empresas brasileiras perderam milhões de dólares, por
exemplo, por especulação. Mas nosso sistema financeiro tem linha de crédito
completamente diferente do da Europa e dos EUA. Aqui, o BC está agindo para colocar
mais recursos na economia e tentar imunizar o sistema [financeiro]. Como há muitas
empresas exportadoras, que dependem de capital externo, pode haver contaminação de
pequena parte.
FOLHA - O emprego nessas empresas não pode ser atingindo?
LUPI - Se tiver [impacto], será muito pequeno, e somente no segundo semestre [de 2009].
Os setores afetados dependem muito da atuação do BC, da política de exportação e da
captação de investimentos. Se o BC criar mais linhas de crédito que possam substituir a
dependência de financiamentos externos, o impacto na geração do emprego é próximo de
zero.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Deveres com a Educação

Punição ao prefeito que descumprir dever com a educação

Documento Reservado - Projeto do senador Cristovam Buarque (PDT/DF) propõe responsabilizar o prefeito que descumprir deveres de natureza educacional, tais como o oferecimento de vagas nas escolas municipais para todas as crianças entre quatro e 17 anos e de curso de alfabetização a maiores de 15 anos. Pelo projeto (PLS 540/07-Complementar), serão também punidos, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00), os gestores municipais que deixarem de assegurar nas escolas condições de higiene e conforto e todas as condições que assegurem o bom aprendizado, bem como deixarem de cumprir seus compromissos com os professores da rede pública em relação a salários e formação.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Magno em São Lourenço

São Lourenço continua sendo uma cidade-dormitório
Não visitava São Lourenço da Mata havia tempo. Embora charmosa e localizada numa área estratégica da Região Metropolitana, distante apenas 22 km do Recife, continua, infelizmente, sendo apenas cidade-dormitório da capital. Isso se acentuou depois dos anos 80, especialmente após o município perder a usina Tiúma, uma das maiores geradoras de emprego e renda da região.
Por incrível que pareça a vizinhança com a capital ao invés de beneficiar, o que era um processo natural, tem prejudicado o município. Num ritmo frenético, outras empresas foram abandonando a cidade, como o caso da Fiat-Lux e a metalúrgica Pernote, o que desempregou muita gente.
Hoje, as duas grandes empresas do município, como a Purina e a Kargil, que no passado empregaram muita gente, vivem apenas da distribuição de ração e não da produção, o que reduziu os postos de trabalho. Talvez a maior empresa do município, hoje, seja a Mec-Tronic, que produz interruptores, que emprega mais ou menos 350 pessoas diretamente.
Apesar disso, São Lourenço vive da fama de ser a maior área nativa de pau Brasil do País. Aliás, na entrada da cidade há uma placa com os dizeres: “Bem-vindo a capital nacional do pau Brasil”. A cidade se orgulha, ainda, de ter no distrito de Matriz da Luz, a 2 km do centro, a segunda mais antiga igreja Católica do País. Está em terras do município, também, a barragem de Tapacurá, que abastece a cidade do Recife.
Minha palestra foi na Câmara de Vereadores. Atendi a convite do presidente da Casa, Adalberto Legal, uma figura simpática e que está brigando pelo direito de disputar à reeleição, porque o PSDB, o seu partido, não incluiu o seu nome na relação dos candidatos homologados em convenção. Falei por mais de três horas para um plenário quase lotado, formado por vereadores, empresários, radialistas e até o delegado do município, Cláudio Borba Filho.
Ao final, como faço em todas as ocasiões, sorteei 10 camisas do blog com a platéia. Minha próxima parada é a cidade de Surubim, mas antes devo passar por Limoeiro, Bom Jardim e João Alfredo. As fotos são de autoria de Júnior Finfa.

terça-feira, 17 de junho de 2008

TSE quer divulgar lista sujaExpectativa é limitar a atuação de políticos “fichados”

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
BRASÍLIA (Folhapress) - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, prometeu ontem tornar públicas, já para as eleições deste ano, as informações judiciais dos candidatos com a “ficha suja”. Ele afirmou que convocará uma reunião administrativa nos próximos dias com os demais ministros do tribunal para discutir a “melhor maneira” de divulgar tais informações.

“A Justiça Eleitoral tem o dever de informar o eleitor sobre a personalidade e a vida pregressa dos candidatos, e o eleitor tem o direito de ser informado”, disse o ministro, ao receber do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral - formado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e outras 36 entidades - um projeto de lei complementar de iniciativa popular que será enviado ao Congresso e tem como objetivo impedir a candidatura de políticos condenados por crimes graves. “A abordagem agora é outra. Não é mais a vida pregressa como condição de elegibilidade. Mas o TSE cumprindo seu dever de informar o eleitor sobre esse passivo do candidato”, afirmou o presidente do TSE.

A estratégia do ministro é buscar uma alternativa para limitar a participação eleitoral de políticos “fichados”, já que, na semana passada, o próprio TSE manteve o entendimento, por 4 votos a 3, de que os registros eleitorais devem ser aprovados, a menos que os candidatos tenham sido condenados sem mais opção de recorrer. Naquela ocasião, os ministros responderam a uma consulta do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) da Paraíba. O resultado serve agora como referência para os demais tribunais regionais do país.

De um modo geral, prevaleceu a tese de que a Lei Complementar 64 limita a inelegibilidade de políticos à condenação criminal, com sentença transitada em julgado (sem possibilidade de recurso) por prática de crime contra a economia popular, a fé pública, a administração pública, o patrimônio público, o mercado financeiro, pelo tráfico de entorpecentes e por crimes eleitorais, pelo prazo de três anos, após o cumprimento da pena.
Fonte: Folha de Pernambuco - 17 de junho de 2008

terça-feira, 10 de junho de 2008

PEC dos Vereadores não terá prioridade na pauta

Os líderes partidários no Senado decidiram na última quarta-feira que a proposta de emenda à Constituição que aumenta o número de vereadores, mas reduz os gastos com as câmaras municipais do país (PEC 20/08), seguirá tramitação normal, ou seja, não será votada antes que sejam apreciadas as matérias que a antecedem por ordem de chegada.
Dessa forma, os senadores acreditam que há poucas chances de a mudança ser colocada em prática já nas próximas eleições municipais. Para que as novas regras fossem implementadas já a partir do pleito de outubro, a PEC teria que ser aprovada até 30 de junho. – Não havendo consenso para votação, dificilmente ela será votada – disse Garibaldi.
A proposta, aprovada na Câmara em primeiro e segundo turnos, chegou ao Senado sob forte pressão dos legislativos municipais do país, contrários ao texto. Na avaliação dos vereadores, que participaram da reunião de lideranças, a redução do limite de gastos às vésperas das eleições é inoportuna.
Eles também alegam que o corte poderia inviabilizar o funcionamento de muitas câmaras. – Acho que o Brasil não precisa de mais vereadores, precisa de mais eficiência e qualidade nos serviços, e isso não conseguiremos com um orçamento tão reduzido – afirmou o presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Sebastião Melo. O texto aprovado na Câmara, onde a matéria tramitou como PEC 333/04, aumenta o número de vereadores do país dos atuais 51.748 para 59.791, mas reduz os gastos com vereadores de R$ 6 bilhões para R$ 4,8 bilhões anuais, porque o limite de gastos das câmaras foi fixado entre 2% e 4,5% da arrecadação do município dentro de cinco faixas de receita total anual.
Hoje, esse limite é de 5% a 8% da receita, variando com base no número de habitantes.A PEC cria 24 faixas de números de vereadores, de acordo com o tamanho da população de cada município.
Fonte: Jornal do Senado
Edição de segunda-feira, 09 de junho de 2008

terça-feira, 27 de maio de 2008

TSE voltará a discutir proibição de registro de candidatos processados

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE)) terá que reexaminar a questão do registro de candidatos processados criminalmente ou por improbidade administrativa, na medida em que o tema volte à Corte sob a forma de processo, o que deverá acontecer devido à proximidade das eleições municipais de outubro.
A opinião foi manifestada pelo presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Brito, após receber hoje (21) a Carta de Brasília, com as conclusões do IV Senaje (Seminário Nacional de Juízes, Promotores e Advogados). Entre elas, um pedido para que a Justiça Eleitoral avalie a vida pregressa dos candidatos, caso a caso, "com base em critérios objetivos, observando-se o devido processo legal para acolher ou não os pedidos de registro de candidatura".
O ministro recebeu a Carta de uma comissão de representantes dos participantes do seminário, que foram ao seu gabinete no Supremo Tribunal Federal (STF) para entregar o documento. Ayres Brito não quis dizer se é favorável à mudança da regra atual, que permite o registro de candidatos com esse tipo de processo na folha corrida, porque estaria antecipando seu voto num julgamento futuro. Porém, lembrou que, em setembro de 2006, votou contra a concessão de registro no julgamento do processo do presidente do Vasco e ex-deputado Eurico Miranda. "Eu me reservo para estudar e decidir no momento oportuno quanto a essa questão", acrescentou o ministro.
A Carta contém outros dois pontos. No primeiro, defende a preservação da Lei nº 9840-99, fruto de iniciativa popular, especialmente quanto à execução imediata de decisões, à configuração das condutas vedadas, independentemente da potencialidade lesiva, e à garantia de prioridade na tramitação aos feitos eleitorais que envolvam atos de corrupção eleitoral como forma de garantir a celeridade. No segundo ponto, o documento alerta que é preciso fortalecer os mecanismos de democracia direta. Para tanto, a Carta sugere à Justiça Eleitoral a criação de instrumentos que possibilitem a coleta de assinaturas dos cidadãos nos cartórios eleitorais respectivos, como forma de viabilizar a participação de todos nos projetos legislativos de iniciativa popular, sem prejuízo de outras formas de mobilização social para a reunião das assinaturas.
Carlos Ayres Brito prometeu fazer a leitura da Carta em sessão administrativa do TSE e elogiou muito o trabalho dos participantes do Senaje. O juiz eleitoral do Maranhão Marlon Ayres, um dos coordenadores do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), que promoveu o IV Senaje, foi quem entregou a o texto ao ministro e disse estar certo de que as reivindicações vão ecoar no Tribunal Superior Eleitoral. O MCCE pretende encaminhar ao Congresso Nacional um projeto de lei de iniciativa popular, com assinaturas de 1% do eleitorado brasileiro, para proibir o registro de candidaturas que tenham problemas com a Justiça.
Redação TV Morena, com informações da ABr

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Prefeitura de S. Lourenço nega informações à Câmara

A Prefeitura de São Lourenço da Mata continua negando à Câmara de Vereadores do município pedidos de informações sobre assuntos referentes à atual administração. Dessa forma, o Executivo municipal fere os princípios básicos da Constituição Federal e o Capítulo III da Lei Orgânica do Município.


De acordo com Capitulo III da Lei Orgânica de São Lourenço da Mata, a fiscalização financeira e orçamentária do município será exercida mediante controle externo e interno. Cabe ainda a este Capítulo um parágrafo único que relata: Ficam assegurados o exame e apreciação das contas do município durante 60 dias, anualmente, por qualquer contribuinte que poderá questionar-lhes a legitimidade na forma da lei.


Os pedidos, negados neste mês pela secretária municipal de Administração, Cristina Porfírio, e pelo prefeito Tito José Pereira de Oliveira, solicitavam informações sobre a situação financeira do Fundo Próprio de Previdência Municipal, sobre a venda da folha de pagamento dos servidores, empréstimo consignado, arrecadação secundária e folha de pagamento dos fornecedores, além da listagem oficial dos funcionários pertencentes ao quadro da Prefeitura, contendo Nome, cargo e salário.


Nesta segunda-feira (26), o caso foi encaminhado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas da União.

Fonte: Blog do Magno

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Aumenta número de vereadores: PE ganha mais 428

Os partidos políticos podem se preparar para reunir mais candidatos do que imaginavam para as próximas eleições municipais. Os líderes partidários fecharam acordo e devem votar nesta semana proposta de emenda à Constituição 333/2004, que redefine o número de vereadores por municípios, a chamada PEC dos Vereadores. A proposta é polêmica porque aumenta em mais de 7 mil o número de vereadores e reduz em R$ 1,2 bilhão por ano os recursos que todas as prefeituras têm que repassar para os órgãos legislativos municipais. Segundo projeções do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), o Nordeste será a segunda Região com o maior aumento de vereadores, perdendo apenas para o Sudeste. Se a proposta for aprovada, dos nove estados nordestinos, a Bahia é quem ganha mais reforço, com 754 novos vereadores, seguida de Pernambuco, com 428, e do Ceará com 424. O Maranhão terá 375 vereadores a mais, Algoas 152, Paraíba 146, Piauí 115, Rio Grande do Norte 108 e Sergipe 101.

(Da Agência Nordeste)

Fonte; Blog do Magno

terça-feira, 20 de maio de 2008

TSE divulga novas regras

SÃO PAULO - As eleições municipais para a escolha de prefeitos e vereadores serão realizadas em 5 de outubro. Até o pleito, no entanto, a legislação eleitoral prevê várias etapas a serem cumpridas pelos partidos, como as convenções para escolha dos candidatos, o registro das candidaturas e o início da propaganda eleitoral, em 6 de julho. Uma das principais ações é a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, que começa em 19 de agosto, daqui a três meses, e vai até 2 de outubro, no primeiro turno.

As regras que disciplinam a propaganda eleitoral gratuita estão na Resolução 22.718/08 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Uma das novidades trazidas pela Lei 11.300/06 (minirreforma eleitoral) é a divisão de dois terços do tempo da propaganda de acordo com o número de deputados federais eleitos em 2006. Até o último pleito, a divisão levava em conta a representação de cada partido na Câmara dos Deputados quando do início da legislatura em curso, considerando o número de deputados que tomaram posse naquela data.

Dentre outras mudanças, está a Resolução 22.718/08, que institui que serão veiculados dois blocos diários de 30 minutos no rádio e na televisão. Um terço desse tempo, dez minutos, é dividido de forma igualitária entre todos os candidatos. Os outros dois terços, que totalizam 20 minutos, serão divididos conforme a quantidade de deputados federais eleitos em 2006. Se houver coligação, somam-se os deputados eleitos de cada partido que a compõe.

Segundo o TSE, a divisão do tempo de cada eleição (prefeito e vereador) será feita pelo juiz eleitoral de cada município, que vai se reunir, a partir de 8 de julho, com os partidos políticos e os representantes das emissoras de rádio e televisão para elaborar o plano de mídia.
Fonte: Folha de Pernambuco

Nordeste pode ganhar 2,6 mil novos vereadores

Márcio Vinícius - Agência Nordeste

BRASÍLIA - Os partidos políticos podem se preparar para reunir mais candidatos do que imaginavam para as próximas eleições municipais. Os líderes partidários fecharam acordo e devem votar nesta semana Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 333/2004, que redefine o número de vereadores por municípios - a chamada PEC dos Vereadores. A proposta é polêmica porque aumenta em mais de sete mil o número de vereadores e reduz em R$ 1,2 bilhão por ano os recursos que todas as prefeituras têm que repassar para os órgãos legislativos municipais. A PEC propõe que o número de vereadores seja restabelecido de acordo com faixas populacionais. Ao todo, são 24 categorias, que de acordo com os deputados, vai estabelecer uma distribuição proporcional entre os municípios. Para a menor faixa (de até 15 mil habitantes), a Câmara poderá ter no máximo nove vereadores. A maior faixa é de 55 vereadores para os municípios com mais de oito milhões de pessoas. Para se ter uma idéia, hoje, há municípios de dois mil ou três mil habitantes com nove vereadores, e outros com 100 mil habitantes com apenas dez. Segundo projeções do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), o Nordeste será a segunda região com o maior aumento de vereadores, perdendo apenas para o Sudeste. Se a proposta for aprovada, serão pelo menos 723 cadeiras a mais na Região Norte (17,2%); 2.649 novas vagas no Sudeste (16,7%) ; 2.603 novos vereadores no Nordeste (15,7%). As regiões Sul e Centro-Oeste, pelos cálculos do Ibam, terão aumento abaixo da média nacional (14,7%), ampliando as vagas em 10,9%: 1.198 cadeiras a mais no Sul e 466 no Centro-Oeste.
Dos nove estados nordestinos, a Bahia é quem ganha mais reforço, com 754 novos vereadores, seguida de Pernambuco, com 428, e do Ceará com 424. O Maranhão terá 375 vereadores a mais, Algoas 152, Paraíba 146, Piauí 115, Rio Grande do Norte 108 e Sergipe 101.

Fonte: Folha de Pernambuco - 20 de maio de 2008

terça-feira, 13 de maio de 2008

Só é inelegível quem for condenado

Da Folha de S.Paulo
Com base na lei atual, só é inelegível quem for condenado e não puder mais recorrer
Atual presidente do TSE, Marco Aurélio Mello diz que deferir essas candidaturas é preço “módico” para “viver em um Estado democrático”

Assim que o prazo para o registro eleitoral terminar, em julho, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deverá ser questionado sobre a elegibilidade de candidatos com “ficha suja”. A tendência, segundo a Folha apurou, é aprovar a candidatura de tais políticos, a menos que tenham sido condenados e não haja recursos.

A posição é baseada na atual lei de inelegibilidades (lei complementar 64, de 1990). Segundo o texto, o candidato só poderá ser declarado inelegível se condenado criminalmente, com sentença transitada em julgado (sem possibilidade de recorrer), por prática de crime contra a economia popular, a fé pública, a administração pública, o patrimônio público, o mercado financeiro, por tráfico de entorpecentes e crimes eleitorais, pelo prazo de três anos, após o cumprimento da pena.

O TSE já julgou recursos de candidatos que tiveram candidatura negada. A situação, controversa, é recorrente no Tribunal Regional Eleitoral do Rio, onde a interpretação é baseada no “princípio da moralidade”.

Entre os casos negados que chegaram ao TSE, o de Eurico Miranda é o mais ilustrativo. Em 2006, o cartola do Vasco respondia a nove processos, oito penais e um por improbidade administrativa, entre os quais falsificação de documentos, crime contra o sistema financeiro e lesão corporal.

Com quatro favoráveis e três contrários, a candidatura foi aprovada. Daquele julgamento para hoje, quatro ministros foram substituídos. Dos três vencidos na ocasião, dois (José Delgado e Cesar Asfor Rocha) já não estão mais no TSE .

O único a favor do indeferimento da candidatura de Eurico que restou é o ministro do STF Carlos Ayres Britto, que a partir de maio presidirá a corte eleitoral. “De fato não existe um dispositivo expresso mandando aferir a vida pregressa do candidato, mas quando se analisa o sistema jurídico, a partir da Constituição, você percebe que a vida pregressa do candidato não é um indiferente jurídico, nem pode ser. Tem relevância jurídica sim”, disse.

Preço

O atual presidente da corte, Marco Aurélio Mello, e o ministro Marcelo Ribeiro, que participaram do debate em 2006, já mostraram que o simples fato de responder a processos não torna possível a inelegibilidade do candidato.

Ribeiro foi o relator do caso Eurico e orientou colegas pela aprovação da candidatura. Marco Aurélio segue a mesma linha: “Na antiga lei de inelegibilidades [lei complementar 5 de 1970], bastava o recebimento da denúncia para se chegar à inelegibilidade. Isso, em tempo de ditadura, possibilitava que ações movidas politicamente interferissem no processo eleitoral. Hoje, paga-se um preço por se viver em um Estado democrático e o preço é módico”.

Recentemente, em seminário sobre “eleições limpas”, o ministro Caputo Bastos também tratou do tema. Questionado, defendeu a criação de lei que contemple a exigência de bons precedentes. Afirmou, porém, que sem a definição jurídica de “bons precedentes”, uma interpretação baseada no princípio da moralidade ficaria dependente da visão de cada juiz.

A Folha apurou que os ministros Ari Pargendler e Felix Fisher concordam com Marco Aurélio, Caputo Bastos e Ribeiro. O único que poderia seguir Ayres Britto é o ministro Joaquim Barbosa, seu colega de STF. Seriam voto vencido.

domingo, 4 de maio de 2008

Bancos: atendimento a clientes e funcionários

A coleta de assinaturas na campanha + Empregados para a Caixa + Caixa para o Brasil já ultrapassa mil adesões em Pernambuco. Durante as atividades, colhe-se assinaturas e insatisfações com a qualidade do atendimento nas agências.
Desrespeito, grosseria e falta de humanidade povoam a maioria das críticas. Além das filas quilométricas, o limite mínimo de R$ 1 mil para as operações no caixa executivo é a causa principal. “Apesar da promessa do superintendente Alex Norat, da SR Recife, de por fim ao que ele chama de “orientação”, os cartazes continuam nas salas de auto atendimento, onde clientes são submetidos a constrangimentos e à insegurança constantes”, afirmar Mereh .
No Brasil, a Caixa ocupa o segundo lugar em reclamações de clientes no Banco Central. É o que registra a lista relativa a dezembro, divulgada pelo BC em meados de janeiro. O primeiro lugar, pelo terceiro mês consecutivo, é do ABN Real, com índice de 3,60. A Caixa vem em seguida, com 3,34, o Unibanco com 2,30, a Nossa Caixa com 2,27 e o Santander com 1,75.
Ganhos dos bancos contrastam com qualidade do atendimento Os ganhos crescentes dos bancos não refletem no aumento do emprego nem, conseqüentemente, na qualidade do atendimento. Levantamento divulgado, em meados de janeiro, pelo Ministério do Trabalho comemora recorde no saldo de postos de trabalho em 2007, desde a criação do Caged - Cadastro Geral de Emprego e Desemprego, em 1965. O setor de serviços é destaque, com evolução de 12%. Já os bancos trilharam caminho inverso. Reduziram em cerca de 43,4% o ritmo de contratações.
Além de contratar menos, os bancos aumentaram ainda mais o volume de trabalho do já sobrecarregado bancário. A quantidade de contas-correntes continua a crescer, da mesma forma que o número de atividades de crédito. Em 2001 eram 71,5 milhões de contas-correntes, subiu a 87 milhões em 2003 e, em 2006 - último dado disponível - bateu em 102,6 milhões de contas país afora. Da mesma forma, de 2001 para 2006, o número de cartões dobrou: eram 38 milhões e passaram a 79 milhões. O valor das transações saltou de R$ 63,6 bilhões para R$ 150,1 bilhões no mesmo período.

Burras cheiasO
Bradesco divulgou dia 28 de janeiro, lucro líquido de R$ 8,01 bilhões em 2007. O crescimento é de 58,5% em comparação com os R$ 5,05 bilhões de 2006. De acordo com a consultoria Economatica, o resultado é maior já registrado por um banco brasileiro de capital aberto nos últimos 20 anos. Ultrapassa o Banco do Brasil, que teve lucro recorde de R$ 6,313 bilhões em 2006. Apesar disso, o Bradesco se recusa a pagar auxílio-educação para seus empregados.
A notícia do lucro esplêndido vem na contramão da grita protagonizada pelos bancos contra o aumento da alíquota da CSLL de 9% para 15%. O setor financeiro é um dos que mais lucra e menos paga impostos no país. Estudo do Departamento de Estudos Técnicos do Unafisco Sindical, divulgado em 2007, mostra que o montante pago pelos bancos de CSLL cresceu 2,99% de janeiro a setembro de 2006, sobre igual período tempo do ano anterior. Os lucros, em compensação, evoluíram em 35,41% na mesma comparação, considerado todo o sistema financeiro.
Fonte:SEEC/PE

terça-feira, 29 de abril de 2008

Teve ficha suja não se candidata

Candidatos condenados pela Justiça ou parlamentares protegidos pelo foro privilegiado com processos no Supremo Tribunal Federal (STF) que botem suas barbas de molho. Entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) querem impedir o registro de candidatura de quem tiver condenações na Justiça ou no Tribunal de Contas da União (TCU). Como revelou o Congresso em Foco na última sexta-feira (25), um em cada quatro deputados pré-candidatos a prefeito responde a algum tipo de investigação no Supremo. Dos 114 integrantes da Câmara que pretendem disputar as eleições de outubro, 29 têm pendências judiciais na principal corte do país, onde tramitam os processos contra deputados e senadores. A idéia geral é fazer valer o que prevê a Constituição Federal, determinando que se julgue a vida pregressa dos candidatos. Isso está previsto no parágrafo 9º do artigo 14 da carta magna. O primeiro ponto da PEC é determinar que o candidato seja declarado inelegível caso tenha sido condenado em primeira instância, mesmo que ele aguarde recurso em instâncias superiores.
(Portal Congresso em Foco)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Querem derrubar fidelidade e salvar 128 cassados

Seis meses depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) definir que o mandato pertence ao partido, e não ao eleito, deputados se movimentam em duas frentes para derrubar a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que regulamentou a fidelidade partidária.


A primeira delas é a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, na próxima semana, do projeto de decreto legislativo que anula a norma do TSE. A aprovação da proposta, que recebeu parecer favorável ontem do relator, é dada como certa na comissão.


Caso seja referendada pelos plenários da Câmara e do Senado, a proposição invalidará todos os 8,5 mil processos de perda de mandato por infidelidade partidária em tramitação na Justiça eleitoral. Mais do que isso: anulará as 128 cassações determinadas até o momento, estabelecendo uma verdadeira batalha entre o Legislativo e o Judiciário.

Fonte: Congresso em Foco

terça-feira, 1 de abril de 2008

Projeto Domingo Mulher

O Projeto Domingo Mulher, da Ação da Mulher Trabalhista do Estado de Pernambuco, reuniu ontem mais de 150 mulheres trabalhistas do Estado de Pernambuco.O evento aconteceu no Auditório do Diretório Estadual do PDT, das 09:00 às 13:00 hs. Prestigiaram o encontro, o Deputado Federal Paulo Rubem Santiago, o Deputado Estadual, Cel. José Alves, o Presidente da Fundação Alberto Pasqualine e Tesoureiro do Diretório Estadual do PDT/PE, Alberto Neves Salazar, o Pré-candidato a Prefeito de Escada Lucrécio Gomes, a Secretária Executiva de Enfrentamento a Violência de Gênero, da Secretaria da Mulher no Estado de Pernambuco, Drª Lucidalva Nascimento, o Chefe de Gabinete do Secretário de Desenvolvimento Social, Dr. Murilo Mendonça, a pré-candidata a Prefeita de Camaragibe, Drª Cristina Sette, a Defensora Pública de Escada, Drª Maria das Graças e a palestrante, Profª Drª Rosilda Barreto, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. A Presidente Estadual da Ação da Mulher Trabalhista do PDT no Estado de Pernambuco, Bernadete Durval, disse: “ o nosso objetivo foi coroado de êxito, pois tivemos a participação de várias caravanas das cidades do estado, numa demonstração de comprometimento das mulheres trabalhista com a nossa causa”.

Comentários de Adeildo Santos
O Diretório Municipal de São Lourenço Lourenço da Mata, mais uma vez , mostra que está na vanguarda dos Movimentos Sociais do Partido. A Ação Mulher Trabalhista do PDT de São Lourenço da Mata, já está formalizada e atuando nas diversas comunidades do Município. Neste domingo, dia 30 de março de 2008 participou do evento, Projeto Domingo Mulher, realizado na Sede Estadual do PDT , tendo sido uma das maiores delegações presentes. Além das representantes femininas também marcaram presença, o Presidente do Diretório Municipal, Adeildo Santos e o Pré-candidato a prefeito (Clovinho).
O evento foi bastante concorrido. As intervenções dos palestrantres retrataram, historicamente, a condição da participação da Mulher no cenário político-social, enfatizando os conceitos passados e presentes da atuação feminina frente as novas realidades sociais.

terça-feira, 25 de março de 2008

Cúpula do PDT faz exigências a futuros candidatos

O secretário nacional do PDT, Manoel Dias, afirmou que só serão permitidos os lançamentos de candidaturas às eleições de 2008 nos municípios onde existir uma sede física da legenda. ''Nas cidades sem núcleo de base, sem sede, não serão permitidas realizações de convenções municipais'', declarou Dias, de passagem por Curitiba no último sábado para a inauguração da Universidade Aberta Leonel Brizola. A exigência, segundo ele, deve evitar a candidatura de pessoas que não estão ligadas ideologicamente ao PDT.

segunda-feira, 24 de março de 2008

'TSE: Candidato deve ter site exclusivo para campanha

Os candidatos às eleições municipais de 5 de outubro só poderão divulgar propaganda eleitoral por meio da internet em páginas destinadas exclusivamente à campanha eleitoral. A regra é uma das novidades da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a propaganda eleitoral.

De acordo com a resolução, o candidato não é obrigado a usar a terminação "can.br", sendo facultado o uso de outros domínios. A página na internet pode ser mantida até a antevéspera do pleito, ou seja, até 3 de outubro.

Reportagem do G1 mostrou que aspirantes a prefeito e vereador são temas de inúmeras comunidades no site de relacionamentos Orkut e aparecem em vídeos no You Tube. A resolução não deixa claro se este tipo de propaganda é vetada. Do Portal G1.

domingo, 16 de março de 2008

Bahia: decisão do TRE beneficia 422 políticos

Em uma decisão inédita, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) da Bahia declarou inconstitucional a resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que regulamenta o processo de perda de mandato por infidelidade partidária. Com a decisão, 422 políticos estaduais, entre os quais seis vereadores de Salvador, que mudaram de partido após 27 de março do ano passado, ficam com os seus mandatos preservados.


A decisão que contestou a resolução do TSE foi apertada: quatro votos contra três. Coube à presidente do TRE baiano, desembargadora Lícia Laranjeira de Carvalho, o voto de desempate. Na última terça-feira (11), o TSE reafirmou que a decisão do órgão baiano é soberana. "O resultado foi uma vitória da Justiça", disse o vereador Palhinha, de Salvador, que trocou o PTN pelo PSB.
No entanto, segundo os juízes que participaram do julgamento, os partidos que se sentirem prejudicados podem recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal), onde tramita uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) sobre o mesmo tema. Em outubro do ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou que o mandato parlamentar pertence ao partido, mas considerou válidas as trocas efetuadas até 27 de março. De acordo com o órgão, as que ocorrerem após esta data estão sujeitas à cassação.


A data-limite, de 27 de março, foi definida em julgamento posterior porque foi nesse dia que o TSE respondeu a uma consulta do DEM dizendo que, em tese, o mandato é do partido, e não do parlamentar eleito pelo sistema proporcional (deputado federal, estadual e vereador).


Na Assembléia Legislativa da Bahia, a decisão do TRE pode beneficiar o deputado Sandro Régis (PR). Quando ele foi eleito, o PR fazia oposição ao PT, partido do governador Jaques Wagner. Com menos de seis meses de administração petista, o PR migrou para a base do governo, mas Sandro Régis continua na oposição. "Essa decisão abre a possibilidade para a minha mudança de partido principalmente porque quem mudou de lado foi o PR, e não eu", disse o parlamentar.


De acordo com os juízes do TRE baiano, a legislação eleitoral não pode ser respaldada por resolução, como fez o TSE, mas por meio de uma lei complementar. Durante o julgamento, os magistrados lembraram que o artigo 2º, que disciplina o TSE, estabelece que o órgão é competente para julgar fatos envolvendo deputados federais e que, em outros casos (vereadores, prefeitos e deputados estaduais), a competência é dos tribunais eleitorais estaduais.
A decisão do TRE da Bahia foi tomada depois de um julgamento contra três "infiéis". O juiz Pedro Azevedo argumentou que somente uma lei complementar pode alterar o que estabelece na Constituição.

Do Portal UOL.

sábado, 15 de março de 2008

PDT amplia convênios com Ministério de Lupi

Mesmo comandando apenas 327 prefeituras, o PDT foi o segundo colocado em número de convênios assinados pelo Ministério do Trabalho com municípios a partir de 2007. Com a chegada do pedetista Carlos Lupi à Pasta, 13 prefeituras do partido assinaram contratos com o governo e garantiram repasse de R$ 9,4 milhões. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Segundo a reportagem, 12 dos 13 municípios que assinaram os convênios nunca tinham recebido verbas do Ministério. Os acordos são, em geral, relativos a programas de qualificação e inserção de jovens no mercado de trabalho, como o Juventude Cidadã e o ProJovem. Os recursos desses projetos saem dos cofres do Tesouro Nacional.

Em quantidade de novos convênios, os números pedetistas só perdem para o PT, que assinou 16 contratos. O PMDB, com uma legião de 1.308 prefeitos, tem igual número de prefeituras conveniadas que o PDT: 13. Segundo o secretário de Políticas Públicas de Emprego, Ezequiel Nascimento, o Ministério do Trabalho atende às demandas de todas as prefeituras e Estados ao fazer seus convênios.
Do Portal Terra.

Comentário de adeildo Santos
A matéia como foi colocada parece que o Ministro Carlos Lupi cometeu um ato reprovável. Ora, se 12 das prefeituras NUNCA haviam recebido este tipo de repasse é justo e reparador que recebam. O Ministro Lupi corrigiu a discriminação. Quem discorda?

quinta-feira, 13 de março de 2008

Notícias do Blog do Magno

13/03/2008
Primeira pesquisa da Método sai na próxima semana
Este blog publica, na próxima semana, em parceria com a Folha de Pernambuco, a primeira pesquisa eleitoral sobre Recife contratada ao Instituto Método Pesquisa. Serão aplicados 600 questionários e os pesquisadores irão a campo neste final de semana. Também teremos as avaliações dos Governos Eduardo Campos e Lula, além de João Paulo, no Recife. O blog terá pesquisas também em praticamente todos os municípios da Grande Recife, Caruaru, Garanhuns e Petrolina.
Fonte: Blog do Magno

segunda-feira, 10 de março de 2008

Vieira toma posse na presidência do PDT nesta terça

Vieira: "Eu, Maneca e Lupi somos da mesma escola brizolista"O deputado Vieira da Cunha, toma posse na presidência nacional do PDT esta semana, talvez na terça (11/3), dependendo da agenda do Ministro Lupi. Vieira participou neste final de semana da reunião preparatória ao IV Congresso Nacional realizada em Porto Alegre, que também teve a presença de Manoel Dias, secretáriodo PDT, além do ex-governador Alceu Collares e do presidente do PDT gaúcho, Matheus Schmidt

Vieira toma posse na presidência do PDT nesta terça

SITE DO PDT
A reunião sobre soberania nacional realizada pelo PDT gaúcho no sábado (8/3) na sede do partido em Porto Alegre, que reuniu cerca de 400 militantes, serviu também para homenagear ao deputado federal Vieira da Cunha pelo fato de que, provavelmente na próxima terça-feira (11/3), ele deve formalmente assumir a presidência nacional do partido em virtude da licença do titular do cargo, ministro do Trabalho Carlos Lupi.

Vieira foi calorosamente aplaudido pelos pedetistas presentes e dividiu a coordenação dos trabalhos com o presidente do PDT gaúcho, Matheus Schmidt, com o exgovernador Alceu Collares e com o secretário-nacional do PDT, Manoel Dias, também presidente nacional da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini.

Vieira saudou o fato de que logo no primeiro dia após o anúncio de ocupará a presidência nacional do PDT estar em Porto Alegre reunido com os companheiros gaúchos.

Ele aproveitou para saudar Collares, Matheus Schmidt, e a todos os integrantes do PDT do Rio Grande do Sul, por terem reivindicado a vice-presidência nacional do PDT na última convenção do partido, e o terem indicado para a função. Ressaltou também a unidade do partido e o fato dele, Manoel Dias e Lupi tocarem “de ouvido” os assuntos do PDT, de tão integrados, porque são “da mesma escola, a brizolista”.

Vieira da Cunha fez questão de assinalar, depois de acusar a mídia de tentar provocar cizânia dentro do PDT – além de atacar Lupi – que as prioridades apontadas por Manoel Dias no discurso que o anteceu, também são suas prioridades. Especialmente a formação de quadros pela televisão, através da Universidade Leonel Brizola.

Depois dos pronunciamentos de Manoel Dias e Vieira da Cunha, o presidente do PDT gaúcho, Matheus Schmidt, abriu a palavra aos militantes que preparam teses para serem discutidas sobre a questão da soberania nacional. Os oradores se sucederam, entre eles o ex-governador Alceu Collares, que em trabalho intitulado “Trabalhismo”, discorreu sobre as crises cíclicas e históricas do capitalismo e seus desdobramentos na atualidade.

Collares atacou “o mundo da mentira” do sistema financeiro internacional e a política neoliberal que levou o governo brasileiro, já na gestão Lula, a pagar nos quatro anos de seu primeiro governo - 600 bilhões de reais em juros da dívida pública. “Sobra muito pouco para investimentos”, denunciou, acrescentando que o Banco Central se vangloriar de que pode, se quiser, pagar a dívida externa e ainda sobrar dinheiro é, na sua opinião, “a maior fraude, a maior corrupção praticada pelo BC e pelo atual governo contra o povo brasileiro”. Dirigindo-se a Manoel Dias, solidário com os esforços para a implantação da ULB em todo o Brasil, Collares brincou: “Manoel, assim ainda acabamos fazendo um partido político mesmo”.

Ao final da exposição de Collares, Manoel Dias pediu a colaboração direta dele para coordenar o grupo de economia que vai trabalhar no 4 Congresso do PDT e, posteriormente, apresentar propostas para orientar a atuação do partido no Congresso. Collares aceitou de imediato a missão e, consultando outros militantes que apresentaram teses vinculadas as questões da soberania nacional, marcou logo a primeira reunião para o grupo se reunir e discutir o assunto.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Lupi tira licença do comando do PDT

BRASÍLIA - Depois de três meses de desgaste por causa da recomendação da Comissão de Ética da Presidência da República para que se afastasse da presidência do PDT ou deixasse o ministério do Trabalho e Emprego, o ministro Carlos Lupi anunciou nesta quinta-feira que vai deixar o comando do partido. Lupi alegou que não quer causar constrangimento ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No fim da tarde, o ministro reuniu-se com o novo presidente da Comissão de Ética, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence. Lupi aguardava apenas a posse de Pertence para formalizar sua decisão, já que estava em confronto direto com o ex-presidente da comissão, o ex-ministro da Fazenda Marcílio Marques Moreira.
Para o ministro, afastar-se da liderança do PDT com Marcílio à frente da comissão soaria como uma derrota ainda maior. Além da pressão, Lupi enfrentou uma série de denúncias de irregularidades em convênios firmados pelo Ministério do Trabalho com organizações não governamentais (ONGs) ligadas a políticos do PDT. O ministro nega qualquer envolvimento em favorecimento das instituições.
Reunião do PDT - Na quarta-feira (5)
Lupi participou de reunião com a Executiva e as bancadas do partido na Câmara e no Na reunião, o senador Osmar Dias (PDT-PR) defendeu o afastamento de Lupi do comando do partido. "Acredito que o bom senso vai levá-lo a se licenciar da presidência do PDT", afirmou Dias. "Essa história tem de ser esclarecida porque o PDT quer continuar com a bandeira limpa", disse o senador paranaense.
O senador Jefferson Perez (PDT-AM) disse que o ministro não saiu da presidência do PDT após a reunião para não parecer que foi pressionado. "Se ele saísse hoje (na quarta) vocês iam escrever que ele foi destituído pelo PDT. Não é o momento para ele se afastar", argumentou Perez.
Manoel Dias diz que não assumirá o PDT nacionalDiário Catarinense - Faltou comunicação entre o presidente nacional do PDT, agora licenciado, Carlos Lupi, e os demais líderes da sigla. Ministro do Trabalho e sob tiroteio de denúncias, Lupi decidiu afastar-se da presidência pedetista, o que já havia sido acertado em um encontro com os principais dirigentes da legenda, na quarta-feira. Ficou de conversar com o presidente do Conselho de Ética Pública, Sepúlveda pertence, e, antes de se afastar, avisaria os companheiros de PDT. O encontro ocorreu no início da noite. Mas o secretário-geral, o catarinense Manoel Dias, ficou sabendo pelos jornalistas que ligaram para ele e também pelo Jornal Nacional, da Rede Globo.
Maneca avisa que não assumirá a presidência. Prefere ver o estatuto do partido cumprido. Tribuna da Imprensa - Com o afastamento, Lupi disse que seu substituto será o primeiro vice-presidente do partido, o deputado Vieira da Cunha (RS), atual líder do PDT na Câmara. Segundo Lupi, a posse do vice, em caso de licença do presidente, está prevista no estatuto do partido. Lupi formalizou a saída do comando partidário um dia depois da reunião com a cúpula do PDT, quando recebeu solidariedade pública, embora tenha sido aconselhado, em reunião fechada, a se afastar logo. O ministro não quis anunciar o pedido de licença na ocasião para não deixar a impressão de que tinha sido forçado pelos companheiros de partido.
GABRIELA GUERREIRO (Brasília) - A Folha Online apurou que Lupi não quis se afastar nesta quarta-feira porque ficou irritado com a pressão de integrantes do governo para deixar a presidência do PDT. O ministro José Múcio (Relações Institucionais) e Moreira já defenderam publicamente que Lupi tire licença do cargo.
O ministro disse ser vítima de uma das "maiores perseguições" que já presenciou no país. Mas afirmou que, apesar da pressão para deixar o cargo, o PDT permanecerá na base de apoio do presidente Lula. "O apelo do presidente [para que fique no ministério], eu fico muito sensibilizado. Agora, não vou me pautar por aquilo que querem as pessoas que não gostam do trabalhismo nem do PDT".
Lupi recebeu a solidariedade da executiva do PDT, apesar de alguns integrantes defenderem a sua licença do comando do partido. "O PDT se sente atingido por tudo isso. O partido quer continuar com a sua bandeira limpa", disse o senador Osmar Dias (PDT-PR). Na defesa de Lupi, o secretário-executivo do PDT, Manoel Dias, disse não ver irregularidade nas denúncias de que Lupi teria beneficiado entidades ligadas ao partido como ministro. "Qual é o ministro que não beneficiou um partido no exercício do seu mandato? É natural. Eu não defendo a licença, tudo vai ser esclarecido", afirmou.

Carlos Lupi

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse nesta quinta-feira (6) que vai se licenciar da presidência do PDT. O partido, no entanto, disse ao G1 que ainda não foi avisado dessa decisão. O mandato de Lupi à frente do partido vai até março de 2009.O secretário-geral do PDT, Manoel Dias, disse que ainda não estava sabendo da concretização da licença do ministro, Carlos Lupi, da presidência do partido, mas afirmou que a decisão era esperada para esta quinta. "Conversei com o ministro pela manhã e ele me disse que tiraria a licença hoje", disse Dias. O secretário-geral afirmou que o partido vai se reunir para discutir a sucessão de Lupi. Dias tentou minimizar as especulação de que a legenda será comandada por ele mesmo. "A rigor a presidência cabe aos vice-presidentes que são o governador Jackson Lago (Maranhão) e o deputado Vieira da Cunha (RS)", disse o dirigente do PDT.
Acusações

A Comissão de Ética Pública do governo recomendou, em dezembro, o afastamento do ministro da presidência do partido por considerar que as duas funções não podiam ser acumuladas. Em fevereiro, o presidente do órgão, Marcílio Marques Moreira, deixou o cargo, após Lupi ignorar a recomendação durante dois meses."Mesmo considerando que eu estou dentro da legalidade, garantida pelo constituição brasileira, eu não quero criar um constrangimento maior ao presidente da República de ele ter que fazer a opção," disse Lupi explicando a sua decisão

terça-feira, 4 de março de 2008

As lutas na Venezuela pelo socialismo bolivariano

Michael Lebowitz
Está a Revolução Bolivariana proporcionando uma alternativa ao capitalismo? Na realidade essa é a sua meta. E propôs um caminho único: um socialismo profundamente democrático como a única via para alcançar o total desenvolvimento humano que a Constituição Bolivariana da Venezuela enfatiza. Sem margem para dúvidas, Hugo Chávez conseguiu recuperar o “socialismo como tese, projeto e caminho, mas trata-se de um novo tipo de socialismo, humanista, que põe os seres humanos e não as máquinas ou o estado acima de tudo”. No entanto, no caminho para prosseguir com esse projeto haverá ainda muitas lutas.

No cerne deste novo socialismo do século XXI que surgiu na Venezuela está o conselho comunal (assente em 200-400 famílias nas comunidades urbanas e em 20-50 nas áreas rurais). Os conselhos, iniciados em 2006, ao diagnosticarem democraticamente as necessidades e prioridades das comunidades, são suficientemente pequenos para permitir o funcionamento em assembléia-geral em vez de representantes eleitos, e que eles sejam os corpos supremos de todas as decisões. E com a passagem dos recursos essenciais do nível municipal para o nível comunal, os conselhos têm sido considerados como a base não só da transformação das pessoas no decurso da mudança das circunstâncias, mas também da atividade produtiva baseada nas necessidades e nos propósitos comunais.

Depois da reeleição de Chávez em Dezembro de 2006, de uma campanha onde colocou explicitamente o tema da construção de um novo socialismo, os conselhos comunais foram identificados como a célula fundamental do socialismo bolivariano e a base para um novo Estado. “Todo o poder aos conselhos comunais!” foi designado como o quinto dos cinco motores que conduzem ao socialismo. A lógica é a da profunda descentralização na tomada de decisões e no poder. Tanto aqui como com o terceiro motor, “Moral e Luzes” (uma campanha educacional e ideológica), o tema que surge constantemente é a ênfases numa prática revolucionária para construir o socialismo. Citando Marx e Che Guevara, Chávez insiste em que é só através da prática que os novos seres humanos socialistas se produzirão (“Alô Presidente” nº 279, 27 de Março de 2007).

E o tipo de prática requerida não se baseia em interesses egoístas (a “infecção”, o vírus herdado do capitalismo) nem na produção com o propósito de troca mas, pelo contrário, na prática que produz diretamente para as necessidades da sociedade e que constrói a solidariedade. Neste aspecto, o terceiro motor necessário é a luta ideológica e as práticas democráticas transformadoras, encarnadas na explosão do poder comunal, definido como o quinto poder. São as duas faces da mesma moeda e completam-se uma à outra. Se não se considera a luta ideológica, a ênfases nas necessidades converte-se numa luta pela satisfação de velhas necessidades, próprias de valores gerados dentro da sociedade capitalista; sem práticas democráticas transformadoras, os recursos ideológicos só levam, por fim, a uma combinação de dominação e desencanto.

No entanto, não se concebe que a prática socialista ocorra apenas dentro das comunidades. Desde a sua reeleição, Chávez insistiu no que ele chama o “triângulo elementar” do socialismo: as unidades de propriedade social, a produção social e a satisfação das necessidades das comunidades. Proporcionará o capitalismo sapatos para os meninos pobres? O capitalismo, como sublinha Chávez, responde que o mercado é quem resolverá esse problema, mas no socialismo nós podemos planificar a produção de bons sapatos para as crianças que precisem deles. Chávez deu um passo em frente depois das eleições: ao mesmo tempo que continua a destacar a importância da participação operária, argumenta que ela não é suficiente; é necessário, por exemplo, orientar as cooperativas para a sua conversão, progressiva, em unidades de propriedade social que produzam diretamente para a satisfação das necessidades comunais. Portanto, a novo ênfases não é apenas sobre a produção social mas também sobre a propriedade social, e o garante da propriedade social (isto é, a propriedade da sociedade) deve ser o estado: “o estado social, não o estado burguês, nem o estado capitalista” (Alô Presidente nº 264, 28 de Janeiro de 2007).

Restam poucas dúvidas de que a batalha de idéias contra o capitalismo e a favor da criação de um novo socialismo, com novos valores está bem encaminhada. Não existe só uma crescente articulação das características do socialismo do século XXI, mas também há o desenvolvimento de uma consciência de massas, difundida através dos discursos televisionados de Chávez e a nova campanha ideológica.
Mas, só a ideia deste socialismo não pode afastar o capitalismo real. É preciso poder para fomentar as novas relações de produção, ao mesmo tempo que se cerceia a reprodução das relações de produção capitalistas. Ganhar a “batalha da democracia” e usar “a supremacia política para tirar, gradualmente, todo o capital à burguesia” mantêm-se presentemente como temas fundamentais, tanto como o foram quando Marx e Engels escreveram o Manifesto Comunista.

Usar o poder político para construir novas relações de produção

Na Venezuela está a acontecer mais do que uma batalha de idéias. Além da expansão dos sectores estatais do petróleo e indústrias básicas, a “nova era” que está a começar em 2007 já foi marcada pela nacionalização de sectores estratégicos, como as comunicações, a energia elétrica e a recuperação da posição dominante do Estado, onde anteriormente prevaleciam as firmas transnacionais. Além disso, a ofensiva contra o latifúndio foi retomada com a realização de várias confiscações de terras, e a criação de novas empresas estatais (incluindo as empresas mistas com empresas estatais de países como o Irão) para produzir meios de transporte, tal como tratores.

No entanto, é preciso muito mais: se a economia venezuelana vai ser transformada e libertada da sua dependência do petróleo, devem-se desenvolver novos sectores produtivos (na agricultura e na indústria) e uma nova infra-estrutura que possa abrir vastas regiões do interior do país. Os recursos estão ali, bem como uma numerosa classe trabalhadora desempregada ou que trabalha no sector informal (isto é, parte do exército de reserva). Se a Revolução Bolivariana é séria na prossecução deste processo de desenvolvimento extensivo, existe o perigo de que se crie uma tendência para planificar e administrar este processo a partir de cima, através do Estado.

Mas, onde encaixam a autogestão, a co-gestão dos operários, “formas de associação guiadas pelos valores da cooperação mútua e a solidariedade” enfatizadas na Constituição Bolivariana? De fato, a experiência do sector estatal não foi animadora: com exceção da empresa de alumínio ALCASA e da distribuição elétrica dos ANDES (CADELA), a gestão operária no sector estatal foi obstruída e retrocedeu nas chamadas indústrias estatais estratégicas (particularmente na PDVSA). Em vez de se iniciar um processo no qual os operários se fossem introduzindo na produção através da autogestão, foram dominados desde cima, através de padrões hierárquicos característicos do estado capitalista e das empresas estatais. E estes retrocessos desmoralizaram os operários militantes. Todas as tendências orientadas para o individualismo da velha sociedade (e isso na Venezuela significa a luta por captar benefícios econômicos) reforçam-se, confinando os trabalhadores ao desempenho do papel de adversários que têm em capitalismo.

Agora, a promessa é que este padrão mudará, que o motor Moral e Luzes, que envolverá tanto a educação ideológica como a formação em gestão dos trabalhadores de todas as empresas (através de uma transformação da jornada de trabalho que passe a incluir a educação), e que será aprovada uma lei que criará conselhos de trabalhadores em todas as empresas, não apenas com o objetivo de lhes entregar mais e mais funções de administração, mas também para que se orientem cada vez mais para as necessidades comunais.

Obviamente, estes temas são de grande impacto: trata-se de movimentos claros para a produção democrática, participativa e com protagonismo, o que é essencial para que as pessoas não continuem a ser os seres humanos fragmentados, mutilados que o capitalismo produz. Não obstante, na prática, a brecha entre as promessas vindas de cima e a concretização das promessas é amiúde muito significativa na Venezuela e, neste caso em particular, a experiência indica que há uma considerável resistência dos gerentes e dos ministros à perda do controlo.
Infelizmente, não há um sujeito coletivo unificado exigindo o controle dos operários desde baixo que resolva este problema e torne realidade as promessas. Não só é pouca a classe operária que está fora do setor estadual (devido ao padrão de desenvolvimento econômico e ao neoliberalismo da última metade do século passado), mas também devido às lutas entre as facções do movimento operário chavista (UNT) impediu, de fato, que a classe operária organizada seja, para já, um ator importante.

Criando o trabalhador coletivo para si

Quem são, então, os sujeitos deste processo revolucionário? Se pensarmos que os conselhos comunais são os lugares onde as pessoas não só produzem soluções para as suas necessidades, mas onde também se produzem a si mesmas como trabalhadores e trabalhadoras coletivos, é possível ver um nexo definido entre os dois motores (a Explosão do Poder Comunal e Moral e Luzes) e a outra grande campanha deste momento: a criação do novo partido socialista unido.

“A Explosão do Poder Comunal” e o processo de criação deste novo partido têm muito em comum. Ambos estão mobilizando muitas pessoas e têm um inimigo comum: o clientelismo e a corrupção que continuam a infectar a Quinta República; ambos são, potencialmente, um desafio que no partido e no estado sentem que o desenvolvimento das capacidades e inteligência das massas não é tão premente como o desejo de acumulação de poder e comodidades para as suas famílias; e ambos refletem a ligação entre Chávez e as massas, uma dialética na qual Chávez apela abertamente as pessoas para tomarem o poder (”a multidão, a multidão”) e, por sua vez, ele é impelido pelas necessidades e exigências desse mesmo povo.

Mas, o que é que se passa com as relações de produção socialistas? Na medida que os dois motores e a construção do Partido Socialista Unido da Venezuela (provisoriamente denominado PSUV) consigam desenvolver as capacidades e a inteligência das massas e fortaleçam uma nova relação social de produtores coletivos, esta relação invadirá, inevitavelmente, a esfera da produção. Serão as mesmas as pessoas que se converterão “em objeto e sujeito do poder” nas suas comunidades e não estarão dispostas a aceitar menos nos seus locais de trabalho que na sociedade. De fato, o processo já está a começar, quando se articulam os conselhos comunais, tanto com as cooperativas locais como com as empresas estatais, para que a produção direta satisfaça as necessidades locais. Na medida em que os conselhos comunais e os conselhos dos trabalhadores comecem a coordenar as suas atividades, os produtores coletivos estarão bem encaminhados para tomar posse da produção.

Obstáculos no caminho

No entanto, o êxito deste processo, decididamente, não é inevitável. Há, como sempre houve na Revolução Bolivariana, poderosas tendências que apontam na direção oposta. Não só existe o afã de ministros do governo e de gerentes em importantes sectores do estado para planificar e dirigir tudo a partir de cima (um padrão que paralisou com êxito alguns movimentos de trabalhadores independentes), como continua uma cultura de corrupção e clientelismo que podem ser a base para o surgimento de uma nova oligarquia. Há também uma clara tendência a favor do estímulo ao desenvolvimento de uma classe capitalista doméstica, como uma das pernas com a qual a Revolução Bolivariana deve caminhar no futuro imediato.

Hoje em dia, naturalmente, nenhum chavista argumenta abertamente que o socialismo do século XXI deveria depender do capital. Pelo contrário, todos insistem em que, neste momento, o processo exige que a Revolução Bolivariana domestique o capital privado, através da “condicionalidade socialista” estabelecendo, por exemplo, novas regras gerais como condições sob as quais o capital privado possa servir a revolução. Nas suas melhores versões, isto pode ver-se como um processo de transição, esse processo de fazer “incursões despóticas” ou tirar, “gradualmente, todo o capital à burguesia”. Certamente que, medidas como abrir os livros, investir nos conselhos de trabalhadores com poder, exigir a prestação de contas perante os conselhos comunais e transformar a jornada de trabalho através da introdução da educação para a gestão dos trabalhadores, introduzem uma lógica estranha ao capitalismo: a lógica de novas relações de produção socialistas dentro das empresas capitalistas.

No entanto, os sinais que têm sido enviados têm sido confusos, tanto por falta de clareza, como pela própria natureza destas regras gerais. A mensagem “realista” de que provavelmente a Venezuela terá uma “economia mista” por muito tempo, de que existe um espaço para o capital privado na Revolução Bolivariana, e de que um compromisso por parte do capital de servir os interesses das comunidades será uma condição suficiente para ter acesso a negócios com o estado e a créditos estatais, trouxe consigo a formação de organizações como a CONSEVEN, “Confederação de Indústrias Socialistas”, e outras organizações capitalistas privadas, muito atarefadas a definir o capital privado como propriedade socialista. Do que se fala nas reuniões dos capitalistas chavistas, nos diferentes lugares do país, é de “socialismo produtivo”, e que este necessita de capitalistas privados, como parte do modelo socialista.

Neste caso, em vez do “triângulo elementar” do socialismo (unidades de propriedade social, organizadas pelos trabalhadores através da produção social, em função da satisfação de necessidades das comunidades), o que se fortalece é o “triângulo capitalista” (propriedade privada dos meios de produção, exploração de trabalhadores assalariados, em função da procura do lucro). Por muito forte que seja a linguagem da responsabilidade, a procura do lucro domina, e o compromisso com a comunidade converte-se, de fato, num simples “imposto”, e participação dos trabalhadores converte-se em ações destes da empresa, com o objetivo de os induzir a produzir lucros. Como se pode ver com a decepcionante experiência das Empresas de Produção Social que seguiram esta matriz, o capital aceita, como condições, estas limitações, para garantir o seu direito a explorar e gerar lucros, até que seja suficientemente forte para impor a condicionalidade capitalista.

A Revolução Bolivariana, como todos os processos revolucionários, produz os seus próprios coveiros. Se se fomenta a infecção da lógica do capital, a Revolução Bolivariana não avançará com as duas pernas mas, em vez disso, retrocederá apenas com uma. Se reconhecemos que esta tendência está a florescer dentro do processo e a isso acrescentarmos que continua o padrão do clientelismo e da corrupção, os restantes enclaves do poder capitalista (na banca, o processo de importações, a posse da terra e dos media), e a constante presença e ameaça do imperialismo estadunidense, é óbvio que a luta pelo socialismo na Venezuela deve enfrentar enormes dificuldades.

A Dialética revolucionária

E no entanto, ela move-se. A Revolução Bolivariana superou constantemente as barreiras que se lhe colocaram e desenvolveu-se qualitativamente em processo, precisamente pela dialética que existe entre a liderança e o movimento de massas. Por este motivo, o desenvolvimento para si do trabalhador coletivo através da explosão do poder comunal, a campanha ideológica Moral e Luzes e da mobilização, a partir das bases, para um novo partido são essenciais para os primeiros passos. O apoio das massas e a decisão da liderança bolivariana de seguir em frente em lugar de ceder ao capital empurram a revolução para a frente.

Num espaço de tempo relativamente curto, a Revolução Bolivariana percorreu um longo caminho. Todavia, enfrenta ainda muitos problemas e o seu êxito terá de ser uma conseqüência da luta. Não é só da luta contra o imperialismo estadunidense, o campeão mundial da barbárie, que se sente ameaçado por uma qualquer conjectura de poder surgir uma alternativa ao seu mandato. Não é só a luta contra a oligarquia interna, com os seus enclaves nos meios de comunicação, nos bancos, nos sectores de processamento de alimentos e o latifúndio. A luta verdadeiramente difícil, como argumentei no meu livro “Construamo-lo agora. O Socialismo para o Século XXI”, está dentro da própria Revolução Bolivariana: entre uma possível nova oligarquia bolivariana e as massas excluídas e exploradas.

A lição da Venezuela precisa de ser entendida e amplamente difundida: a sua ênfases no desenvolvimento humano e na prática revolucionária, as suas missões sociais em educação e saúde e a criação dos conselhos comunais como a base para um estado democrático revolucionário, podem ajudar a inspirar as massas noutros lugares do mundo e criar as condições para que surja uma liderança revolucionária. Mas a verdadeira lição da Revolução Bolivariana, no entanto, é mostrar o que pode acontecer quando se dá uma dialética entre as massas que compreendem que há uma alternativa e uma liderança revolucionária preparada para lutar em vez de ceder.
Michael Lebowitz Professor Universitário, Vancouver, Canadá.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Infeliz afirmação do Magno

A Matéria abaixo (em vermelho) foi publicada na Coluna do Magno. Nossa resposta vem a seguir (em azul)
"Xô, corrupção!
Veja como a corrupção se entranhou no Governo Lula: uma ONG ligada ao PDT recebeu R$ 367 mil do Ministério do Trabalho sem ter criado ainda os cursos de qualificação. O ministro Carlos Lupi, presidente do PDT, aparelhou o Ministério. Desapontado, Marcílio Moreira deixou a presidência da Comissão de Ética da Presidência".
NOSSA RESPOSTA
No Ministério do Trabalho não se instalou nenhuma corrupção. Cite a ONG que tudo será esclarecido. Com relação à afirmação de que Lupi aparelhou o Ministério, é verdade. Mas foi com lisura, honestidade e competência. Marcílio exerceu mera perseguição e foi vítima do seu próprio veneno.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Cristovam cobra pagamento da "dívida social"

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou em Plenário que o governo - depois de conseguir dólares suficientes para pagar a dívida externa do Brasil - deve se dedicar ao pagamento da "dívida social" que o país, em sua opinião, tem com milhões de brasileiros. Para Cristovam, o governo ainda precisaria acumular dólares para cobrir três meses de importações para, de fato, dizer que resolveu o problema da dívida externa.
E lembrou, em seguida, que o governo tem uma dívida pública interna de aproximadamente R$ 1,2 trilhão. Cristovam Buarque considerou um avanço o governo Lula "ter compreendido" que não existem mais governos de esquerda ou de direita, mas governos "responsáveis ou irresponsáveis", em termos fiscais. O senador atribui o sucesso econômico do governo à sua responsabilidade fiscal, mas lamenta que a educação ainda não receba o necessário para superar as carências do país.
O parlamentar observou também que, enquanto o projeto de orçamento em tramitação no Congresso estipula verbas para a construção de "verdadeiros palácios" no Poder Judiciário, a educação não recebe o necessário para promover "uma verdadeira revolução" no país. Embora reconheça a legalidade das verbas para a construção desses "palácios", indagou se isso não pode ser questionado do ponto de vista moral, ao se constatar a existência de crianças fora da escola e a precariedade do sistema pública de ensino.
Do JB Online.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Lupi divulga nota e desmente jornalista

Ascom MTE

NOTA OFICIAL

Desmentindo a matéria “Agilidade no Trabalho – Lupi libera verbas para ONG ligada à Força Sindical um dia após parecer contrário”, publicado pelo Jornal O Globo no último sábado, 16 de fevereiro, apresento os seguintes argumentos:

1- Desafio o repórter comprovar minha assinatura no referido convênio, conforme afirmou em sua matéria.

2- Em nenhum momento a Consultoria Jurídica deste Ministério “deu parecer contrário” ao referido convênio. Houve ressalvas e todas foram sanadas, de acordo com a legislação vigente, pela Secretaria de Políticas Públicas de Emprego – SPPE – órgão responsável pela celebração do referido convênio.

3- Faltando com a verdade, o repórter afirma que os recursos do convênio seriam destinados apenas a três cidades administradas pelo PDT. O repórter – mesmo de posse de documentos – esqueceu de informar ao público que o convênio atenderia, democraticamente, oito cidades, num total de 6.840 vagas de cursos profissionalizantes, demonstrando, neste caso, a veia tendenciosa da referida reportagem. Deixando clara ainda sua total falta de zelo com a informação, errou ao enumerar as referidas Prefeituras, fato esse que esclarecemos neste momento.

- Bertioga – Administrada pelo PR -Cubatão – Administrada pelo PR -Guarujá – Administrado pelo PDT -Indaiatuba – Administrada pelo PDT -Itu – Administrada pelo PV -Praia Grande – Administrada pelo PSDB -Sorocaba – Administrada pelo PSDB -Valinhos – Administrada pelo PMDB