A coleta de assinaturas na campanha + Empregados para a Caixa + Caixa para o Brasil já ultrapassa mil adesões em Pernambuco. Durante as atividades, colhe-se assinaturas e insatisfações com a qualidade do atendimento nas agências.
Desrespeito, grosseria e falta de humanidade povoam a maioria das críticas. Além das filas quilométricas, o limite mínimo de R$ 1 mil para as operações no caixa executivo é a causa principal. “Apesar da promessa do superintendente Alex Norat, da SR Recife, de por fim ao que ele chama de “orientação”, os cartazes continuam nas salas de auto atendimento, onde clientes são submetidos a constrangimentos e à insegurança constantes”, afirmar Mereh .
No Brasil, a Caixa ocupa o segundo lugar em reclamações de clientes no Banco Central. É o que registra a lista relativa a dezembro, divulgada pelo BC em meados de janeiro. O primeiro lugar, pelo terceiro mês consecutivo, é do ABN Real, com índice de 3,60. A Caixa vem em seguida, com 3,34, o Unibanco com 2,30, a Nossa Caixa com 2,27 e o Santander com 1,75.
Ganhos dos bancos contrastam com qualidade do atendimento Os ganhos crescentes dos bancos não refletem no aumento do emprego nem, conseqüentemente, na qualidade do atendimento. Levantamento divulgado, em meados de janeiro, pelo Ministério do Trabalho comemora recorde no saldo de postos de trabalho em 2007, desde a criação do Caged - Cadastro Geral de Emprego e Desemprego, em 1965. O setor de serviços é destaque, com evolução de 12%. Já os bancos trilharam caminho inverso. Reduziram em cerca de 43,4% o ritmo de contratações.
Além de contratar menos, os bancos aumentaram ainda mais o volume de trabalho do já sobrecarregado bancário. A quantidade de contas-correntes continua a crescer, da mesma forma que o número de atividades de crédito. Em 2001 eram 71,5 milhões de contas-correntes, subiu a 87 milhões em 2003 e, em 2006 - último dado disponível - bateu em 102,6 milhões de contas país afora. Da mesma forma, de 2001 para 2006, o número de cartões dobrou: eram 38 milhões e passaram a 79 milhões. O valor das transações saltou de R$ 63,6 bilhões para R$ 150,1 bilhões no mesmo período.
Burras cheiasO
Bradesco divulgou dia 28 de janeiro, lucro líquido de R$ 8,01 bilhões em 2007. O crescimento é de 58,5% em comparação com os R$ 5,05 bilhões de 2006. De acordo com a consultoria Economatica, o resultado é maior já registrado por um banco brasileiro de capital aberto nos últimos 20 anos. Ultrapassa o Banco do Brasil, que teve lucro recorde de R$ 6,313 bilhões em 2006. Apesar disso, o Bradesco se recusa a pagar auxílio-educação para seus empregados.
A notícia do lucro esplêndido vem na contramão da grita protagonizada pelos bancos contra o aumento da alíquota da CSLL de 9% para 15%. O setor financeiro é um dos que mais lucra e menos paga impostos no país. Estudo do Departamento de Estudos Técnicos do Unafisco Sindical, divulgado em 2007, mostra que o montante pago pelos bancos de CSLL cresceu 2,99% de janeiro a setembro de 2006, sobre igual período tempo do ano anterior. Os lucros, em compensação, evoluíram em 35,41% na mesma comparação, considerado todo o sistema financeiro.
Fonte:SEEC/PE
Fonte:SEEC/PE
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