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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Cristovam celebra adoção de sistema seriado pela USP

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) manifestou satisfação com a decisão da Universidade de São Paulo (USP) de adotar o Programa de Avaliação Seriada (PAS) como uma das formas de ingresso na instituição. Ele lembrou que o PAS foi instituído há 13 anos, de forma pioneira, pela Universidade de Brasília (UnB).
Cristovam relatou que em seu primeiro dia como governador do Distrito Federal, em 1995, iniciou os procedimentos para implantar o Bolsa Escola, que inspirou o governo Luiz Inácio Lula da Silva a criar o Bolsa Família. No segundo dia de governo, procurou o então reitor da UnB, João Cláudio Todorov, para propor que a universidade adotasse o PAS, programa que tentara adotar quando foi reitor da UnB, mas não obteve apoio do governador do DF à época.
O senador ressaltou a principal qualidade do PAS: a possibilidade de selecionar os melhores alunos, por meio de três avaliações ao longo do ensino médio. Para ele, o sistema facilita o acesso dos estudantes das escolas públicas à universidade.
– É o fim do vestibular. Cristovam também se disse decepcionado com a baixa procura por cursos importantes para o crescimento do país, como Pedagogia, licenciaturas, Biologia, "grandes engenharias", Ciências da Computação e Ciências do Meio Ambiente.
– Não estamos selecionando os melhores porque os bons querem ir para a publicidade ou fazer concurso para a Polícia Militar – lamentou o senador, mencionando matéria sobre o tema no jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo o parlamentar, a distorção se deve ao fato de que o governo não oferece remuneração adequada, apoio a centros de pesquisa e boas condições de trabalho para as áreas mais nobres. Também ontem Cristovam Buarque participou de mesa-redonda sobre diversidade e desenvolvimento sustentável, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O debate integra as atividades sobre o Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento, celebrado em 10 de novembro.
DO SITE DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE-PDT/DF

Um negro... presidente

Dizer que um negro se elegeu presidente dos Estados Unidos, embora isso seja verdade, pode configurar uma atitude preconceituosa. Ninguém pode ignorar que quem se elegeu presidente é um advogado, que já era senador, detentor de uma significativa folha de trabalho à comunidade, foi capaz de conquistar os votos do eleitorado e, entre outras coisas, é um afro-descendente. A cor da pele não foi a determinante da vitória, mas uma série de variáveis que o fizeram preferido dos norte-americanos e, inclusive, motivaram milhares eleitores a votar com muita alegria, contagiando de esperança aquele país, onde o voto não é obrigatório. Barack Obama, com propostas concretas, conseguiu empolgar e mover positivamente negros, brancos, latinos, jovens e idosos e, com isso, fez-se presidente.
Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves - diretor da ASPOMIL (Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo).
Transcrito da Folha de Pernambuco em 11/11/2008