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quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A IMPORTÂNCIA DO IDOSO NA POLÍTICA

Por Adeildo Santos

A indevida atenção aos idosos ainda é cultura na sociedade brasileira. O preconceito ainda é maior se essas pessoas são deficientes físicos, negros, mestiços e índios. Para dar um exemplo da idéia de exclusão anotamos que até parte da Imprensa e muitos partidos políticos sempre fazem afirmações do tipo: “No País temos quatro milhões de jovens na idade de votar que poderão decidir resultados das eleições nos mais variados níveis”. Essas instituições talvez não levem em conta que a população dos idosos na faixa entre 60 a 69 anos, portanto obrigados a votar, representa mais de oito milhões de eleitores, o dobro dos adolescentes votantes. A sociedade precisa avaliar a força política que os idosos têm em mãos e desenvolver um processo que lhes permita maior participação política no exercício do poder e nas exigências e reivindicações dos seus direitos. Eles contribuíram e muitos ainda vêm contribuindo para o crescimento da economia do país. Afinal, grande parte da população idosa ainda exerce atividades, pagam impostos e geram recursos à Nação. São milhares os que durante toda a vida vêm tendo expressiva participação e promovendo atividades produtivas nas riquezas do País. Então nada mais justo que participem de todas as decisões da vida nacional. Integrar os idosos às decisões políticas nacionais é uma obrigação social e oportunidade para que eles decidam juntos às pessoas das demais faixas etárias, os destinos do Brasil. Censos científicos alertam que está havendo um crescimento significativo de idosos em todo o Mundo. O mapa do futuro mostra que nos próximos 20 a 30 anos teremos no Brasil um número altamente expressivo no quadro da “Terceira Idade”. E como são diversos os problemas enfrentados pelos idosos de hoje, a perdurar a inércia sobre o assunto, estaremos aceitando o descaso atual e resguardando um futuro sombrio para as novas gerações. A luta pelas reformas tem que começar agora. Lembremos-nos: Ou morremos cedo ou envelheceremos, inevitavelmente!
Adeildo Santos é Presidente do PDT de São Lourenço da Mata

Projeto Criança Esperança


PROJETO CRIANÇA ESPERANÇA


O Projeto Criança Esperança da Rede Globo segue uma linha de apresentação para popularizar a imagem da Organização. Pode-se questionar: Porque as unidades assistidas não estão instaladas nos bairros mais pobres? Se os recursos são indistintamente angariados em todo País. Por que não universalizar a sua distribuição? Parece que a propaganda é maior que o alcance. Se a intenção é de mobilizar as pessoas e despertar para a necessidade de assistir melhor as nossas crianças, creio que melhor seria criar um formato de programa com ênfase na utilidade pública, listando entidades que, reconhecidamente, em todo território nacional tratam de carências de crianças; seguir um modelo de apoio à criação de novas entidades do gênero e sugerir que as pessoas façam opções de escolha para fazer as suas doações.

Prioridade Na Educação

Ainda são grandes as desigualdades sociais no País. A Educação continua carecendo de um tratamento mais adequado. Sem o dinamismo da educação comprometemos o desenvolvimento, saúde, esportes e o bem-estar social. Como está montado, o Criança Esperança pontua, mas não universaliza a Educação.


Exemplo da Não-Universalização

Em menor ou maior percentual todos os municípios do País contribuem com O “Criança Esperança”. Mas, em detrimento dos mais carentes, outros são beneficiados pelo Projeto.


São Lourenço da Mata deve continuar contribuindo?

Meu ponto de vista é de que devemos contribuir prioritariamente com as instituições da nossa Cidade que já cuidam de carências das crianças. E, como São Lourenço não recebe nenhum benefício do “Criança Esperança”, está na hora de fazer uma avaliação se vale à pena investir nesse projeto da Globo. Na minha concepção é mais um projeto elitista e pontual que deve ser questionado pela sociedade.