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segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Responsabilidade do Eleitor

Acho oportuna a discussão e o interesse das pessoas sobre a perda de mandatos de parlamentares. Como se sabe a Lei já definiu e vai cobrar dos “infiés” a devolução dos seus mandatos aos partidos. Agora é hora do nosso povo se debruçar sobre os prejuízos de que foi vítima da atuação desses políticos descompromissados e fazer uma grande reflexão sobre a escolha dos próximos governantes. As eleições estão se aproximando. Muitos pré-candidatos já estão nas ruas divulgando suas idéias aos eleitores. É hora de começar a refletir avaliar os perfis desses pretensos futuros candidatos. A infidelidade partidária trouxe à discussão uma avalanche de questionamentos das pessoas em relação à atuação dos vereadores e deputados. No calor da emoção perguntam-se em que circunstâncias são feitas as composições políticas entre o chefe do Poder executivo e os parlamentares. Será que alguém tem dúvida de que essas composições são de interesses pessoais? A cada eleição, em todo País, elas são acertadas por barganhas do poder executivo em troca de favores. É uma prática vergonhosa, fragrantemente imoral e ideologicamente condenável sob o ponto de vista institucional. Toda população sabe que esses parlamentares que trocam de partido para apoiar o executivo, sem motivo e explicação, estão traindo o voto que lhe foi confiado e ajustando seu comportamento parlamentar aos caprichos do Poder Executivo. É tamanho o cinismo e igualmente a impunidade que alguns chegam até a comentar os valores numerários que recebem do Executivo. Como explicar porque alguns prefeitos, em suas entrevistas, já dão como certas as aprovações de suas matérias quando enviadas às câmaras? Obviamente porque tem vereadores comprometidos até a alma com a composição que fizeram com ele.. Semana passada eu escutava o programa “Ronda da Cidade” com o radialista Mário Silva, que comentava a revolta popular sobre atuação dos políticos de mandato taxados por ouvintes como inoperantes. Ele sabiamente mostrou que o eleitor tem sua parcela de culpa por eleger sem critérios pessoas sem compromissos e senso de responsabilidade parlamentar. Pensando bem, Mário tem razão. Basta lembrar-se do provérbio: “Todo povo tem o governo que merece”. Esse provérbio valerá para sempre e se o povo quer ter bons governantes que tenha responsabilidade na escolha. Votar por simpatia e beleza, por venda do voto, ou indicação irresponsável, terá sentido ficar nas esquinas resmungando à toa por ter elegido políticos marionetes. As eleições vem aí. Lembre-se: Você também é responsável!

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